terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Estudo sobre Seitas e Heresias #02 - Congregação Cristã no Brasil (a igreja do véu)

Por favor, pedimos o mínimo de decência ao ler o texto a seguir, não aceitaremos discordâncias sem haja a leitura até o fim do texto, muito menos sem utilização de base bíblica!


Nós do Voz que Clama no Deserto temos por objetivo denunciar heresias e também instruir. Através de questionamentos, analisamos os pontos de vista dos irmãos fim de coletar conteúdo que considerem relevante para uma exposição mais abrangente.


Veremos hoje o motivo pelo qual consideramos a CCB (Congregação Cristã no Brasil)como uma heresia. Lembrando que todo o conteúdo expressa o pensamento dos administradores da página.



A Congregação Cristã no Brasil, fundada em 1910 pelo italiano Louis Francescon, durante anos esteve entre as igrejas que mais crescem no Brasil. Com seus equívocos doutrinários, expõe verdadeiras heresias, comprometendo a integridade do Evangelho.

Durante vários anos a Congregação Cristã no Brasil tem sido conhecida não só pela sua doutrina, mas também pela tenacidade com que se opõe às demais igrejas evangélicas do Brasil.

Vamos aos motivos:


1.AVERSÃO ÀS OUTRAS DENOMINAÇÕES

Quanto à outras denominações, particularmente, os membros da Congregação Cristã no Brasil evitam qualquer tipo de relacionamento, alegando para isto os seguintes motivos:

a. As outras denominações possuem pastores assalariados;
b. as mulheres não usam véu;
c. não se observa a prática do ósculo santo;
d. fecham-se as portas enquanto oram;
e. os membros possuem uma saudação diferente;
f. O batismo no Espírito Santo é ensinado de modo diferente.

2. ASPECTOS DOUTRINÁRIOS DA CONGREGAÇÃO

Independentemente das normas que regem o relacionamento da Congregação Cristã no Brasil com as demais igrejas, ela ensina:

• A igreja não precisa de nenhum outro pastor além de Jesus Cristo. • As mulheres cristãs devem usar o véu durante o culto. 
• Os crentes devem saudar-se com o ósculo santo. 
• O Evangelho não deve ser pregado fora dos locais habituais de culto. 
• Os pregadores não devem estudar nem se preparar para a pregação, pois o Espírito Santo colocará em sua boca as palavras certas no momento certo.


Por lhes faltar orientação doutrinária sadia e sólida, têm-se feito vulneráveis ao fanatismo e ao extremismo, regra geral combatidos pelas Escrituras Sagradas. Leonard, estudioso francês que escreveu uma história eclesiástica de algumas das igrejas evangélicas do Brasil, preocupa-se com a tendência da Congregação para encaminhar-se para o espiritismo. Ele sente que os membros da Congregação tendem a abandonar as bases bíblicas e a depender da inspiração individual e das práticas fanáticas de seus líderes locais, especialmente das que se relacionam com os chamados dons espirituais. Podemos notar que a Congregação algumas vezes usa passagens bíblicas para fundamentar suas crenças e ensinos; nisso falham os pregadores no que tange à fiel interpretação dos textos que escolhem. Evidentemente isso se dá mais por ignorância do que por malícia ou compromisso consciente com o erro.

3. O PASTOR

O ensino de que a Igreja não deve ter nenhum pastor além de Jesus Cristo está em desarmonia com o ensino do apóstolo, na sua carta aos Efésios:

"E a graça foi concedida a cada um de nós segundo o propósito do dom de Cristo. Por isso diz Quando ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro, e concedeu dons aos homens... E ele mesmo concedeu uns para apóstolo, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, com vista ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e ao pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos meninos, agitados de um lado para outro, e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro" (Ef 4.7,8,11-14).

O ensino implícito no texto de Paulo diz que:

a. O pastor é um dom de Deus à sua Igreja (v. 8, cf. Jr 3.15). 
b. A função do pastor tem propósitos específicos dentro da Igreja de Cristo, como seja
• aperfeiçoamento dos santos; 
• desempenho do serviço divino; 
• edificação do Corpo de Cristo.


Quanto ao pastor e sua função junto ao Corpo de Cristo, que é a Igreja, declaram ainda os apóstolos Paulo e Pedro:

"Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue (At 20.28). Pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangidos, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes tornando-vos modelos do rebanho"
 (lPe 5.2,3). 

4. Saudação

A irmandade deve saudar com a "paz de Deus" e nunca com a "paz do Senhor" porque existem muitos senhores, mas Deus existe um só. (???)

5. O PROBLEMA DO VÉU

Em 1 Coríntios 11, Paulo escreve uma longa apologia com respeito ao véu e seu uso na comunidade cristã de Corinto. Nos dias da Igreja Primitiva, a mulher que não usasse véu nos cultos públicos agia como se tivesse rapado a cabeça. Ora, a cabeça rapada era algo repugnante para os judeus, já que só as adúlteras tinham a sua cabeça rapada, como castigo do seu crime (Nm 5.18). O mesmo acontecia com as escravas, e, às vezes, com as mulheres em luto, mas isso não era usual para as mulheres que estavam no seu estado normal. 

A passagem de 1 Coríntios 11, segundo o comentador Russel Norman Champlin, ilustra o perene problema que há entre os costumes sociais e a moralidade cristã. Segundo Champlin, Paulo escreve aqui do ponto de vista de um rabino, como representante da antiga cultura judaica.  Acreditamos que, visto que os costumes sociais mudaram, as exigências deste tempo também mudaram. Uma vez que nenhum estigma ou impropério é lançado hoje sobre uma mulher que não usa véu, cremos que o apóstolo Paulo, se vivesse hoje, nem ao menos teria abordado o assunto. Não obstante, podemos perceber que esse apelo em prol do uso de cabelos crescidos pelas mulheres poderia permanecer firme. 

Se a Congregação Cristã no Brasil diz obedecer a essa orientação de Paulo quanto ao uso do véu, suas mulheres deveriam usá-lo, não apenas no culto, mas também, de acordo com o contexto histórico, em público, porquanto nenhuma mulher crente da época apostólica pensaria ser apanhada na rua sem véu. Esta atitude da Congregação é condenável, não pelo fato de suas mulheres usarem o véu durante o culto, mas pela maneira irracional com que condenam o seu desuso nas demais igrejas.

6. O PROBLEMA DO ÓSCULO

O ósculo era uma maneira comum de saudação entre os orientais, muito antes mesmo do estabelecimento do Cristianismo. Servia aos judeus nas suas saudações, tanto nas despedidas como também na forma de demonstração geral de afeto. O ósculo era entre os orientais uma expressão de saudações e respeito tão comum quanto o aperto de mãos ou o abraço, na nossa cultura. Na igreja primitiva, o ósculo era simplesmente uma parte da saudação, quando os crentes se reuniam em seus cultos públicos. Porém, não demorou muito até que fosse transferido para a própria liturgia, primeiramente como um sinal de despedida, após a oração final, que encerrava cada reunião, mas, finalmente, como parte do rito da Santa Ceia do Senhor. Houve regiões em que esta prática perdurou até o final do século III. 

O ósculo santo entre os crentes primitivos não se limitava a ser praticado mulher com mulher e homem como homem, como hoje fazem os irmãos membros da Congregação Cristã no Brasil. Os costumes orientais indicam que o ósculo santo era aplicado na testa ou na palma da mão, mas nunca nos lábios. Em algumas culturas ocidentais, como por exemplo o Brasil, seria imputado como algo vergonhoso um homem beijar outro homem dentro da comunidade evangélica ou da sociedade em geral. Por essa razão é que temos achado melhor evitar essa forma de demonstração de afeto, substituindo-a por um simples aperto de mão. 

Diante do exposto, conclui-se que

• Se os irmãos membros da Congregação Cristã no Brasil saúdam com o ósculo apenas homem com homem ou mulher com mulher, é sinal de que há malícia em fazer de outra forma, e, se há malícia, torna-se pecado a prática do ósculo. 
• Se os irmãos membros da Congregação Cristã no Brasil se saúdam com o ósculo apenas no decorrer do culto, também está errado, já que na Bíblia os cristãos primitivos saudavam-se assim publicamente (At 20.37). 
• A saudação com ósculo não é má em si mesma; o problema está no fato de assumir feições meramente ritualísticas, divorciadas da verdadeira piedade cristã.


7. A PREGAÇÃO NAS RUAS


O fato de a Congregação Cristã no Brasil não pregar o Evangelho pelas ruas e praças não encontra apoio nas Escrituras. A sua omissão se deve à falsa interpretação que fazem de Mateus 6.5:

"E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens". 

Desse modo, com medo de serem considerados hipócritas, desobedecem ao imperativo de Jesus:

"Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda a criatura". (Mc 16.15). 

Como será possível evangelizar o mundo inteiro quando se alcançam apenas aqueles que freqüentam os templos???

Na parábola da grande ceia, Jesus ensinou o modo como a Igreja deve proceder quanto à evangelização:

"Saí depressa pelas ruas e bairros da cidade, e trazei aqui os pobres, e aleijados, e mancos e cegos... Saí pelos caminhos e vaiados, e forçai-os a entrar, para que a minha casa se encha" (Lc 14.21,23). 



8. O PREGADOR PERANTE A CULTURA

O ensino da Congregação Cristã no Brasil de que o pregador não deve buscar a sabedoria do mundo, pois o Espírito Santo colocará na sua boca as palavras certas no momento certo, deve-se a uma interpretação equivocada das seguintes palavras de Jesus:

"... não cuideis em como, ou o que haveis de falar, porque naquela hora vos será concedido o que haveis de falar; visto que não sois vós os que falais, mas o Espírito de vosso Pai é quem fala em vós" (Mt 10.19,20). 

Quando analisada esta passagem dentro do seu contexto, verifficamos que nenhuma alusão há ao fato de que o crente deve relaxar o estudo e o conhecimento geral sob a garantia de que o Espírito Santo falará por ele quando estiver pregando. Esta passagem se refere à maneira como o crente deve se comportar no momento da provação, no caso de vir a ser conduzido aos tribunais e à presença de governadores e reis por causa do nome de Cristo. E evidente que o elemento sobrenatural da mensagem deve ser realçado; isso, porém, não elimina a utilidade do conhecimento resultante do estudo e da pesquisa. Não poucos versículos da Bíblia insistem na necessidade de o crente buscar maior conhecimento através da leitura, do estudo e de outras formas de aprendizagem. Os mais destacados vultos das Escrituras falaram a essa respeito:

a. Salomão - "Dá instrução ao sábio e ele se fará mais sábio; ensina ao justo, e ele crescerá em entendimento" (Pv 9.9).
b. Jesus - "... todo escriba instruído acerca do reino dos céus é semelhante a um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas" (Mt 13.52). 
c. Paulo - "Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade" (2 Tm 2.15). 


9 - Sobre o Batismo.
A CCB não conhece a Batismo efetuado por ministros do Evangelho de outras denominações, mesmo que seja por imersão em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo ( Mt 28.19). Na verdade não dá para concordar com a maneira ou forma pela qual ela ministra nas águas às pessoas sem preparo algum, todavia não desmerecemos tal batismo, mas reconhecemos que sua validade depende mais do batizado. A CCB diz não reconhecer o Batismo de outras denominações pelos seguintes argumentos: "o batismo de outras denominações cristãs está errado, porque utilizam a expressão "eu te batizo". A CCB entende que ao dizer "eu te batizo" é a carne que opera e o homem se coloca na frente de Deus. "O Batismo só é válido se efetuado com esta fórmula: Em nome do Senhor Jesus te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo". "O Batismo da CCB purifica o homem do pecado". Parece que a CCB, além de não conhecer a Bíblia, desconhece também, a língua portuguesa. Que diferença há em dizer: "Eu te batizo" ou "Te Batizo". O sujeito não está oculto? Além do mais, se, pelo fato de utilizar a expressão "eu te batizo", estivermos aborrecendo a Deus , então João Batista teria ofendido a Deus, pois ele dizia "eu vos batizo com água..." Será que a CCB acha que João Batista era carnal e se colocava na frente de Deus?


CONCLUSÃO:

• Jesus pregou nas ruas (Lc 13.26), nas praças públicas (Mc 1.15,20) e nos montes (Mt 8.1). 
• Paulo pregou à beira de um rio e num logradouro público (At 16.13; 17.17). 
Famosos cristãos do Novo Testamento foram salvos, não num culto dentro de um templo, mas onde estavam, nos seus afazeres
• Pedro, André, Tiago e João, foram salvos durante um culto realizado por Jesus, à beira do mar da Galiléia (Mt 4.18-22).
• Mateus estava na coletoria quando ouviu Jesus dizer Segue-me!, e o seguiu (Mt 9.9). 
• Lídia foi salva à beira de um rio, enquanto ouvia Paulo (At 16.13-15). 
• Dionísio e muitos outros gregos foram salvos enquanto ouviam Paulo pregando no Areópago, lugar comum de discussão em Atenas (At 17.34).

Procuramos destacar alguns pontos contraditórios da Congregação Cristã, ainda que sucintamente, mas cremos ser o suficiente para mostrar que essa denominação é exclusivista. Parece que o céu foi feito só para eles e que a salvação só existe em sua denominação e em questão de Bíblia só a interpretação deles é válida. Para eles somente sua liderança é Bíblica, somente sua maneira de orar é válida e a pregação do evangelho só é correta através de seus membros. Sem dúvidas, a Congregação Cristã No Brasil está completamente desviada de seus propósitos iniciais. Precisa urgentemente voltar ao primeiro amor (Ap 2:4,5)


Jesus jamais disse ao pecador "Vinde ao templo para serdes salvo", pelo contrário, Ele diz à Igreja Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda a criatura (Mc 16.15).


Nós somos a Igreja, o Corpo de Cristo, o verdadeiro Templo do Espírito Santo.

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